Segundo o ex-prefeito de Corumbá, Ricardo Chimirri Candia, as Parcerias Público-Privadas, conhecidas pela sigla PPPs, têm ganhado destaque como alternativa para melhorar a infraestrutura e os serviços públicos no Brasil. Essa modalidade de contrato entre o governo e empresas privadas busca unir forças para viabilizar projetos que, muitas vezes, o setor público não conseguiria executar sozinho.
Mas como exatamente elas funcionam? Quando valem a pena? E por que tantas cidades e estados têm apostado nesse modelo? Neste artigo, vamos explicar os principais pontos sobre o tema, trazendo uma linguagem clara e direta, para que você entenda quando as PPPs podem ser uma boa escolha tanto para o governo quanto para os cidadãos.
O que são as PPPs e como elas funcionam na prática?
As Parcerias Público-Privadas são contratos firmados entre o setor público e empresas privadas com o objetivo de realizar obras ou prestar serviços de interesse coletivo, conforme destaca Ricardo Chimirri Candia. Assim, ao contrário das concessões tradicionais, nas PPPs o governo pode ajudar financeiramente a iniciativa privada, seja com garantias ou parte dos pagamentos.
O modelo mais comum é quando a empresa privada investe na construção de um hospital, escola ou rodovia e, em troca, recebe pagamentos do governo por um determinado período. Isto posto, esse tipo de parceria segue regras específicas e deve passar por processo de licitação, garantindo transparência e concorrência.
Os contratos normalmente duram de 5 a 35 anos, e os riscos são divididos entre o público e o privado, como comenta o ex-prefeito de Corumbá, Ricardo Chimirri Candia. Essa divisão de responsabilidades é essencial para o sucesso do projeto, evitando atrasos, má gestão e problemas jurídicos. Dessa forma, a ideia é que todos saiam ganhando: o governo entrega um serviço melhor e a empresa tem retorno financeiro justo pelo seu investimento.

Os principais benefícios das PPPs para a sociedade
Um dos principais atrativos das PPPs é a possibilidade de acelerar obras e serviços que demorariam mais se dependessem apenas do poder público. Além disso, as PPPs podem ajudar a reduzir custos a longo prazo, principalmente quando são bem estruturadas, de acordo com Ricardo Chimirri Candia.
Uma vez que, o governo não precisa desembolsar todo o valor da obra de imediato e ainda pode contar com a manutenção do serviço por parte da empresa contratada. Dessa forma, para a população, isso significa acesso mais rápido e contínuo a serviços como transporte público, saneamento básico, saúde e educação.
Quando vale a pena adotar uma parceria público-privada?
A decisão de usar uma PPP depende de vários fatores. Pois, é preciso analisar se o projeto é grande e complexo o suficiente para justificar a parceria, se o governo terá capacidade de honrar os pagamentos e se há interesse real por parte do setor privado. Outro ponto importante é verificar se o serviço tem impacto direto na vida das pessoas e se precisa de melhorias urgentes.
Uma parceria que une o melhor dos dois mundos
Em última análise, as Parcerias Público-Privadas representam uma alternativa viável para melhorar os serviços públicos sem sobrecarregar os cofres do governo. Elas funcionam com base em contratos de longo prazo, nos quais o setor privado assume parte dos riscos e responsabilidades. Assim, quando aplicadas com planejamento, transparência e foco no interesse público, as PPPs conseguem unir o que há de melhor nos dois mundos: o compromisso social do governo e a eficiência da iniciativa privada.
Autor: Abidan Banise