Segundo o procurador e professor Bruno Garcia Redondo, a comunicação não violenta é uma ferramenta estratégica e poderosa para profissionais do Direito que buscam não apenas resolver conflitos com mais eficiência, mas também fortalecer sua atuação no meio jurídico. A prática consistente dessa abordagem pode transformar profundamente as interações interpessoais e institucionais na advocacia, resultando em maior êxito profissional.
Adotar a comunicação não violenta no ambiente jurídico significa muito mais do que falar de forma pacífica. Trata-se de uma mudança de mentalidade que favorece a empatia, o respeito mútuo e a escuta ativa — competências essenciais para qualquer advogado que deseja construir relações de confiança, seja com clientes, colegas, juízes ou partes adversas.
O que é comunicação não violenta e por que ela é importante na advocacia?
A comunicação não violenta (CNV) é um método desenvolvido para promover o entendimento entre pessoas em situações de tensão. Seu principal objetivo é criar conexões mais humanas e menos reativas, mesmo diante de conflitos complexos. No campo jurídico, onde disputas e litígios são frequentes, essa abordagem se torna uma aliada crucial.
De acordo com o doutor Bruno Garcia Redondo, a aplicação da CNV na advocacia permite que o profissional reduza confrontos desnecessários, evite desgastes emocionais e aumente a assertividade em negociações. Além disso, ela contribui para a construção de soluções colaborativas, mais sustentáveis e menos litigiosas.

Como aplicar a comunicação não violenta na rotina jurídica?
Conforme destaca o professor Bruno Garcia Redondo, para incorporar a comunicação não violenta no dia a dia da advocacia, é preciso desenvolver quatro pilares fundamentais: observação sem julgamento, expressão honesta dos sentimentos, identificação das necessidades envolvidas e formulação de pedidos claros.
Na prática, isso significa que o advogado deve observar os fatos sem interpretar ou julgar de forma precipitada. Em seguida, deve expressar seus sentimentos de maneira autêntica, identificar o que está em jogo para si e para os outros, e propor soluções claras e respeitosas. Essas etapas ajudam a manter o diálogo em um nível construtivo, mesmo em audiências, mediações ou reuniões com partes em conflito.
Como a CNV pode ajudar na resolução de conflitos jurídicos complexos?
Conflitos jurídicos envolvem, muitas vezes, aspectos emocionais, familiares, econômicos e sociais. A comunicação não violenta, ao focar na empatia e no respeito mútuo, permite que o advogado compreenda melhor os interesses ocultos das partes, indo além da superfície do litígio. Em casos como disputas empresariais, conflitos familiares ou questões trabalhistas, a CNV viabiliza uma mediação mais eficaz, baseada no diálogo e na cooperação.
Bruno Garcia Redondo pontua que essa abordagem pode transformar a maneira como o advogado se posiciona diante de seus clientes e da justiça, promovendo um papel mais ativo na construção de soluções duradouras. Além disso, a CNV está alinhada com princípios fundamentais da ética profissional, fortalecendo o papel do advogado como agente de pacificação social.
Em conclusão, para o professor Bruno Garcia Redondo, o domínio dessa abordagem representa um diferencial estratégico que pode alavancar a carreira de qualquer profissional do Direito. A comunicação não violenta é uma ferramenta essencial para advogados que desejam resolver conflitos de forma eficaz e conquistar maior sucesso profissional. Sua aplicação prática no cotidiano jurídico promove relações mais saudáveis, reduz o número de disputas judiciais e melhora significativamente os resultados de negociações.
Ao adotar a CNV como parte da sua conduta profissional, o advogado não apenas aprimora suas habilidades técnicas e emocionais, como também fortalece sua imagem no mercado. Investir em uma comunicação mais empática e consciente é, hoje, uma das chaves mais seguras para o sucesso na advocacia.
Autor: Abidan Banise