Como menciona o especialista Alex Nabuco dos Santos, a valorização do dólar frente ao real e o cenário de incerteza econômica global têm impulsionado um novo movimento entre investidores brasileiros: o aumento da busca por imóveis no exterior como forma de proteção patrimonial e diversificação cambial. Se o seu objetivo é entender por que a alta do dólar, em vez de afastar investidores, está despertando maior interesse por ativos imobiliários fora do país, continue a leitura. Descubra como essa tendência reflete maturidade financeira e reposicionamento estratégico de longo prazo.
O cenário cambial e suas implicações para o investidor brasileiro
O fortalecimento do dólar tem impactado diretamente o comportamento dos investidores globais. A inflação persistente, a desaceleração econômica e a volatilidade das moedas emergentes levaram muitos brasileiros a buscar alternativas de proteção e rentabilidade em mercados consolidados.
Como destaca o empresário Alex Nabuco dos Santos, o movimento não é apenas reativo, mas estratégico. O investidor que direciona parte do seu patrimônio para imóveis em moedas fortes (dólar e euro) busca não apenas valorização cambial, mas também estabilidade regulatória e previsibilidade de longo prazo. Nesse cenário, países como Estados Unidos, Portugal e Espanha despontam como destinos preferenciais para diversificação imobiliária.
O imóvel internacional como escudo cambial
Em conformidade com as análises do setor financeiro, o investimento imobiliário internacional é uma das formas mais sólidas de proteger o patrimônio contra a desvalorização do real. Ao adquirir um imóvel em moeda estrangeira, o investidor cria um hedge natural, preservando o poder de compra e reduzindo a exposição às oscilações cambiais.
De acordo com o especialista Alex Nabuco dos Santos, a busca por imóveis no exterior se intensifica em momentos de instabilidade, justamente por oferecer segurança e liquidez em mercados mais previsíveis. Além da valorização cambial, o ativo imobiliário internacional permite acesso a novas oportunidades de renda, seja por meio de locação de temporada, aluguel corporativo ou programas de residência por investimento.
Estados Unidos e Europa: Destinos preferenciais para o capital brasileiro
Sob outra perspectiva, o perfil de investimento dos brasileiros no exterior se concentra em destinos que oferecem segurança jurídica, facilidade de entrada e alta liquidez. Cidades como Miami, Lisboa e Madri figuram entre as mais procuradas, tanto pelo apelo cultural e climático quanto pela consolidação de seus mercados imobiliários.

Segundo o empresário Alex Nabuco dos Santos, Miami destaca-se pela estabilidade regulatória e pela ampla oferta de empreendimentos de luxo com potencial de valorização. Já Lisboa combina qualidade de vida, incentivos fiscais e programas de residência atrativos, enquanto Madri e Barcelona oferecem robustez econômica e dinamismo urbano. Essa diversificação geográfica permite que investidores brasileiros alinhem segurança patrimonial e ganhos consistentes com estratégias globais de longo prazo.
Mudança de perfil: O investidor brasileiro mais globalizado
Em paralelo, o novo ciclo cambial tem estimulado uma mudança de perfil entre os investidores brasileiros. Se antes a compra de imóveis no exterior era motivada por estilo de vida, hoje ela se tornou uma decisão técnica e planejada. A internacionalização de portfólios deixou de ser privilégio de grandes fortunas e passou a integrar o planejamento financeiro de investidores de médio e alto padrão.
Como ressalta o especialista Alex Nabuco dos Santos, a digitalização das transações e o avanço dos serviços de assessoria internacional simplificaram o acesso ao mercado externo. A possibilidade de comprar, financiar e gerir propriedades de forma remota democratizou o investimento global e consolidou o imóvel estrangeiro como um ativo estratégico de diversificação e proteção patrimonial.
Desafios regulatórios e oportunidades de expansão
Embora as oportunidades sejam evidentes, investir fora do país exige conhecimento técnico e atenção às exigências regulatórias de cada mercado. A análise tributária, o registro de capitais e a repatriação de lucros são aspectos que devem ser planejados com rigor.
O sucesso do investimento internacional depende de planejamento jurídico e fiscal adequado. A escolha de estruturas legais eficientes (holdings, trusts ou sociedades de investimento) é fundamental para garantir conformidade, reduzir custos tributários e maximizar o retorno líquido. A assessoria especializada é, portanto, indispensável para transformar o investimento global em uma operação segura e rentável.
Autor: Abidan Banise
